sexta-feira, 26 de abril de 2013

A função da mulher na sociedade greco-romana e na sociedade atual


A mulher era vista com certo preconceito em relação aos homens, que as classificavam como um ser mais frágil, com a “função” de somente gerar filhos e dar continuidade à raça humana. Com ideais de liberdade trazidos pelos gregos, a mulher passou a viver uma situação diferente, demonstrando sua força na sociedade. Mudando a ideia de que elas sempre foram excluídas da sociedade e dos meios de conviveu em geral. Elas não tinham o direito de votar nas assembleias gregas e romanas que conduziam à política da sociedade, pois não possuíam a cidadania ativa.
Sendo suas únicas funções fornecer o prazer ao marido, gerar descendentes e os afazeres domésticos.
Salles (1987) dizia que havia três tipos de mulheres: as esposas, as concubinas e as prostitutas.
As esposas eram aquelas que ficavam restritas as famílias (gineceu). Assim não tinham contato com outros homens que não fossem de sua família. Sua tarefa era gerar e criar filhos legítimos e cuidar da casa.
Já as concubinas eram as mulheres que ajudavam os seus senhores nas tarefas diárias (escravas ou livres).
As prostitutas (cortesãs) também denominadas na época de “loba(s)” pelos romanos que visava satisfazer os prazeres, e assim preservando” o casto das mulheres livres (esposas e filhas de cidadãos) em casas “licenciadas”, os locais que eram chamados de (lupanares). As mulheres dos lupanares eram divididas, as mais belas era chamadas de hetairas e chamavam muito a atenção dos filósofos que desfrutavam de amores e paixões que acabava virando inspiração tanto para os filósofos e artistas da época que também acabavam participando de eventos importantes como: banquetes e debates filosóficos.
É importante ressaltar que no caso das esposas, os maridos tinham a obrigação de garantir a proteção e respeito de sua mulher.  E se o marido viesse a falecer, elas perderiam a condição, de esposas e acabam passando por miséria e recorrendo a prostituição que se iniciava nas artes, música e dança. Como podemos ver na imagem abaixo que mostra mais uma vez o “papel” materno das mulheres greco-romanas:

 

                O preconceito acontece quando a sociedade pensa que a mulher é um ser mais frágil, acarretou ao longo dos anos um alto índice de violência contra as mesmas. De acordo com o instituto Avon/Ibope, a cada quinze segundos uma brasileira sofre sendo vitima de maus tratos e violência domestica.  Preocupados com essa realidade, foi criada uma lei (lei Maria da penha), com o intuito de impedir que os homens machuquem ou matem suas esposas.
A lei Maria da penha de número11. 340 decretada pelo congresso nacional no mandato do então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, foi criada  para proteger e punir agressões contra as mulheres sendo elas  qualquer tipo de agressão  doméstica ou familiar e quando constatado a agressão o agressor pega uma pena de um á três anos de prisão. Ressaltando que a Lei Maria da penha não é contra os homens, e sim ao homem que agride.
O que mais revolta a população é que mesmo sabendo que é crime muitos brasileiros continuam praticando violência contra as mulheres, que por medo não denunciam seus agressores. O banco mundial e outros órgãos públicos fazem várias campanhas, como podemos ver na TV e em outros meios de comunicação para mudar essa realidade.


    

 Porém as mulheres não foram só “coitadas” na historia como podemos ver. As mulheres juntas conseguem seus objetivos, na peça de Aristófanes, ele faz uma critica a guerra do Peloponeso (espartanos) que guerreavam contra a liga de Delos (atenienses) e para acabar com a guerra as mulheres formaram um grupo liderado por Lisístrata que fizeram a “greve do sexo” e na peça elas conseguem por um fim a guerra e trazer paz na Grécia. O que gerou uma inspiração para Augusto Boal que fez o poema ‘Mulheres de Atenas’.

“Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas
Secam por seus maridos, orgulho e raça de Atenas.”
(Mulheres de Atenas de Augusto Boal)

Depois da interferência da mulher no mundo Grego, de lá pra cá ela vem demonstrando seu potencial perante a sociedade e conquistando seu lugar.
Porém a mulher brasileira está perdendo seu lugar nas cadeiras do senado, sendo apenas 3,2% das candidatas femininas se elegeram na câmera. Esse número é de 3,7% menor do que no ano de 2006.
Isso ocorre, principalmente, por conta da desmotivação, que as mulheres têm, de serem eleitas. Depois de ter no cargo mais alto uma mulher, a expectativa é de uma melhora considerável na participação das mulheres na política.  
As mulheres sofreram muito por causa dessas desigualdades entre instituições sociais (escolas, igrejas, mídias etc.), e desses pensamentos de que ‘’as mulheres só serviam para serem donas de casa’’. Atualmente as mulheres vêm conquistando um grande espaço na sociedade política e econômica, no qual, registros mostram que o número de candidaturas femininas alcançou 31,7% do total de registros nas últimas eleições de 2012.

O preconceito sobre as mulheres não serem capazes de de fazer o ‘’serviço’’ de um homem, até hoje prevalece. Porém, estão mostrando cada vez mais capacidade no mercado de trabalho,sendo elas, grandes responsáveis pela sociedade politica e econômica.




3 comentários:

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